Como escolher um psicólogo?
- Yasmim Viriato
- 29 de jul. de 2023
- 2 min de leitura
Se você está a procura de um psicólogo e não sabe nem por onde começar a procurar, esse post pode te ajudar. Reuni algumas informações que teriam me ajudado anos atrás, quando estava querendo fazer terapia, mas não sabia como encontrar um psicólogo confiável e que eu me identificasse. É claro que sempre pode acontecer de não encontrar o profissional adequado para o seu caso logo de primeira, mas quero facilitar para você. Afinal, que está sofrendo tem pressa. Então, como escolher um psicólogo?

Para ser mais objetiva, listei cinco pontos a se considerar na hora de procurar um psicólogo. Confira a seguir:
1. O Registro Profissional: Não tem discussão. Para exercer a profissão, o psicólogo precisa estar inscrito no Conselho Regional de Psicologia. O registro pode ser consultado por qualquer pessoa no Cadastro Nacional de Psicólogos. Se você não encontrou o registro, essas razões podem explicar: (1) o profissional não é cadastrado; (2) é cadastrado, mas está com registro inativo; ou (3) não é psicólogo. Em nenhum desses casos, ele poderia exercer o papel de psicoterapeuta. Por isso, fique atento.
2. A abordagem: tem a ver com as premissas filosóficas e a teoria usada para analisar e intervir em fenômenos psicológicos. Se você não é psicólogo, você não tem a menor obrigação de saber sobre isso. Nesse caso, a melhor saída é sempre perguntar. Alguns pacientes parecem se identificar com determinadas abordagens e existem abordagens mais indicadas para alguns casos. Para se ter uma ideia do que é abordagem, algumas delas são a Análise do Comportamento, a Psicologia Analítica, a Terapia Cognitivo-comportamental e a Psicanálise.
3. A sua demanda: a demanda é a questão principal que te causa sofrimento. De fato, é importante que os psicólogos saibam atender queixas variadas. Porém, algumas demandas exigem maior preparo e outras podem esbarrar em gatilhos emocionais do terapeuta. Reconhecer as próprias limitações profissionais é uma questão ética do exercício do psicólogo. Pergunte se o psicólogo atende a sua queixa.
4. As indicações: Este item não é estritamente necessário, mas uma boa indicação é sempre bem-vinda. Seja por recomendação de algum conhecido que tenha passado com aquele profissional, de outro psicólogo ou de profissionais de outras áreas.
5. A identificação com o profissional: aplique com cuidado para não justificar qualquer tipo de discriminação. Acontece que falar sobre temas sensíveis é difícil por si só. Ajuda se houver algum tipo de identificação com o psicólogo.
Considerando esses pontos, eu espero ter tornado a sua decisão mais fácil. Se existirem dúvidas ou se você quiser agendar uma sessão comigo, clique aqui. Até o próximo post!
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